- o metrô passa rápido pela estação. Uma garota descansa a cabeça na janela. O que se passa em sua mente? O que ela vê, assim, tão absorta em seus pensamentos? Ela planeja o futuro, questiona o passado?
Tão rápido quanto chegou, o trem vai embora, eternizando minhas dúvidas. O mais provável é que eu nunca mais a veja. Mas, mesmo assim, ela continua nos meus pensamentos. Hipóteses surgem e multiplicam-se, imagino sua imagem passando como um relâmpago pelas próximas estações, e somente suposições podem legendar a foto que tirei com meus olhos. Apenas uma garota desconhecida, mas que me deixou com um aperto no peito. Não vi alegria naquele olhar. Não vi esperanças. Não vi saudosismo. Esses sentimentos emanam tão exageradamente das pessoas que todos sabem quando alguém está feliz. Mas o vazio... O vazio é abstrato demais, sutil demais, sem deixar de ser gritante. O vazio é fato, embora seja incógnita. E foi esse "não enxergar" da garota que me chamou tanto a atenção. A impotência tomou conta de mim; sabe-se lá o que ela fará em seguida, pra onde vai correr. Só sei que não estarei lá pra ajudar. E isso incomoda.
Nunca soube como lidar com o vazio dos outros, provavelmente por não saber lidar com o meu. Sei que é opressor, desconfortável, intimidador, e imagino que ganharia pontos na luta contra meus medos se pudesse ajudar alguém a lutar contra os seus. Mas, como fazer isso?
Tão rápido quanto chegou, o trem vai embora, eternizando minhas dúvidas. O mais provável é que eu nunca mais a veja. Mas, mesmo assim, ela continua nos meus pensamentos. Hipóteses surgem e multiplicam-se, imagino sua imagem passando como um relâmpago pelas próximas estações, e somente suposições podem legendar a foto que tirei com meus olhos. Apenas uma garota desconhecida, mas que me deixou com um aperto no peito. Não vi alegria naquele olhar. Não vi esperanças. Não vi saudosismo. Esses sentimentos emanam tão exageradamente das pessoas que todos sabem quando alguém está feliz. Mas o vazio... O vazio é abstrato demais, sutil demais, sem deixar de ser gritante. O vazio é fato, embora seja incógnita. E foi esse "não enxergar" da garota que me chamou tanto a atenção. A impotência tomou conta de mim; sabe-se lá o que ela fará em seguida, pra onde vai correr. Só sei que não estarei lá pra ajudar. E isso incomoda.
Nunca soube como lidar com o vazio dos outros, provavelmente por não saber lidar com o meu. Sei que é opressor, desconfortável, intimidador, e imagino que ganharia pontos na luta contra meus medos se pudesse ajudar alguém a lutar contra os seus. Mas, como fazer isso?
(Para escrever amor nos braços dela)
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